Durante anos passámos os nossos fins-de-semana, as nossas tardes e as nossas férias, todos os momentos que os nossos pais deixavam e sempre que as obrigações da escola nos permitiam, juntos, naquele espaço que, pelo menos para mim, passou a ser uma segunda casa. Acordávamos cedo para estar lá na aula das 10h, a aula do grupo dos avançados, da Sela Especial. O resto do dia era passado em galhofa, sempre com boa disposição, jogávamos às cartas, passávamos horas nos matraquilhos (até que se partiram!) e de vez em quando íamos apaparicar os nossos cavalos. Nos fins-de-semana das provas lá íamos nós, sempre unidos, a nossa claque era sempre a maior! Durante todos esses anos o Filipe fez parte das nossas vidas diariamente, sempre com uma alegria contagiante. Não me lembro de ver o Filipe triste ou mal disposto uma única vez. Por isso tento não ficar triste com a sua partida (sei que ele não nos quereria ver tristes), embora seja impossível não chorar a perda deste amigo que nos vai fazer tan...