Há amores que duram uma vida. Lá isso há. Mas há muitos mais que nem duram meia. Ou um quarto. Às vezes nem têm a duração de um pacote de leite do dia... Depois há as amizades. Umas são passageiras, começam depressa e acabam depressa, tipo lusco-fusco, por vezes intensas mas que acabam por ter pouca importância no final das contas. Outras existem sempre, não morrem mesmo quando adormecidas devido à falta de tempo ou à distância e são reavivadas quando a vida nos permite estar juntos. Outras tornam-se indispensáveis, quase incondicionais, tão certas como o nascer do sol ou os acidentes na 2ª Circular... As discussões só nos fazem ficar mais próximos (porque as tentamos resolver sempre, de uma forma ou de outra), as risotas lembram-nos como é bom estarmos juntos. A frontalidade com que nos relacionamos (ou pelo menos fazemos por isso!) faz-nos saber que somos verdadeiros e é isso que nos torna inseparáveis mesmo quando não estamos juntos. Temos um passado em comum, sem os malefícios que ...